quarta-feira, 28 de julho de 2010

Em quem votar?

As eleições estão chegando e eu não queria jogar meu voto fora, mas não sei se é todo o meu idealismo ou se eu to julgando mal, mas não gosto dos 3 principais candidatos, Serra, Dilma e principalmente a Marina Silva.
O governo do Lula apesar da pobre formação acadêmica dele foi muito superior ao governo do PSDB que tinham candidatos com paredes entupidas de diplomas, porém ele alavancou de maneira muito notável o salário mínimo do Brasil e é inegável que ele governou bem... Até certo ponto, porque o julgamento errado dele sobre a crise com a fatídica frase "Vai chegar no Brasil como uma marolinha" e a vista grossa que o governo fez com a corrupção foram errados,mas mesmo assim o governo do Lula foi notável.
Dito isso é meio óbvio que a população que não tinha nada e agora tem um pouco não quer regressar e perder o pouco que tem, ou seja ponto pra Dilma que é uma espécie de princesa do rei Lula e que vai agora desfrutar de seu trono, mas ela não contava que a Marina Silva ia falar que quer seguir o governo do Lula.
Mas a Marina Silva que se mostra tão antenada com as condições ambientais do planeta tem uma visão pobre, restrita e limitada sobre condições sociais e é meio óbvio que a que mais me incomoda foi a posição dela com o homossexualismo, quanto a adoção primeiro ela disse que não sabia se posicionar, depois se diz contra ao casamento de gays, a imparcialidade foi uma jogada de mestre, não sou contra nem a favor porque sou leiga, mas ela deu com cara na poeira quando falou que é contra o casamento de homossexuais e claramente quer fazer um doce pra igreja. Me desculpem eu não quero um presidente vestido com as cores do arco-íris, mas o Brasil tem uma das maiores populações de homossexuais do planeta, e ela se faz tão indiferente dessa parte da população, a e eu não vou nem falar das novas restrições dela como por exemplo "O bolsa família não devia ser para sempre", eu não preciso graças a D'us mas tem gente que vive disso e aí em marina?
Sobra o Serra, que é o candidato do partido que afundou o país, e que aos meus olhos não é de todo ruim mas não consigo pensar em nada de bom que ele tenha feito, além dos genéricos, mas quanto a ele vou deixar em aberto minha opinião porque eu não conheço muito bem o trabalho dele.
Voto nulo ou voto branco eu não dou porque senão eu não terei direito de reclamar do futuro do país mas confesso que ainda não sei o que fazer.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sinto falta dos revolucionários.

E aí cadê? Cadê as vuvuzelas? Cadê todo o barulho? Você deve estar se perguntando, porque eu faria barulho se a copa do mundo acabou, se você está pensando assim você deve também pensar lá no fundo "mediocre, mediocre, eu sou mediocre".
Pode não parecer mas agora eu quero falar de paixões efusivas pelo Brasil vulgo amor por futebol, porque as pessoas se orgulham de amar de modo doentio um jogo e esquecer dos problemas do país em que vivemos logo depois da copa terminar.
A hora de fazer barulho ainda não acabou, gays ainda não podem se casar ou viver de maneira plena, a Dilma vai ser eleita dando continuidade ao governo do Lula (cadê a democracia?), o governo está combatendo as drogas, enquanto o mesmo defende a legalização da maconha.
Assim como é engraçado pensar que a lei contra a homofobia foi feita para que os homossexuais tivessem direitos iguais aos heterossexuais, mas a lei também proibe os homossexuais de se casarem e se eles adotarem uma criança só pode ser registrada no nome de um dos dois, não seria isso homofobia? Então estamos fadados a esse ciclo vicioso de falso moralismo?
Bom é nessa hora que você deveria levantar a sua bunda do sofá e lembrar, vivemos em uma democracia, tem muita coisa errada nessa merda de constituição e se a minha voz somada a outras for escutada, teremos mudanças.
Reclamar do país é válido para pessoas que se mexem pessoas que estão vendo que as coisas estão erradas mas tentam fazer algo pra mudar, se esse não é o seu caso e você acha o país uma merda, você além de patético é covarde, não reclame de uma situação que você não faz nada pra tentar mudar.